domingo, 23 de novembro de 2014

FINCANDO BANDEIRA EM SP

No último final de semana (15 e 16 de novembro, caso você esteja se perguntando) rolou o tão esperado mega-evento-midiático BRASIL COMIC CON, em São Paulo, que reuniu sob o teto do Centro Pro Magno - ex-prédio da antológica e extinta revista Manchete - centenas de aficcionados por quadrinhos, cardgames, action figures, cosplay (MUITOS cosplayers), videogames e outras searas que compõem o vasto mundo do entretenimento nerd. E, como já noticiado neste blog que você acompanha fielmente, o EL FANZINE não ficou de fora e fincou sua bandeira pirata na (hoje seca) terra da garoa.
Os quatro autores do EL FANZINE fazendo história

 A quarta edição do ELF, quentinha saída do forno, teve seu lançamento oficial no evento, capitaneado pelos autores Abc e Tito Camello, que despencaram do Rio de Janeiro com suas mochilas abarrotadas de cópias do fanzine mais descolado do cenário independente dos quadrinhos nacionais. Como de costume, os autores adotaram a já conhecida prática do Marketing agressivo de guerrilha (trademark by EL FANZINE Ltda.) e venderam mais que ambulante na Uruguaiana em véspera de natal. O gibi também estava disponível para compra no estande dos nossos chegados da Korja dos Quadrinhos

edições 3 e 4 do EL FANZINE na mesa da KORJA...
...e no estande.
 Apesar de a Brasil Comic Con não ser uma convenção voltada prioritariamente para os quadrinhos (nesse quesito, fica anos-luz atrás do FIQ e da GIBICON), com um público-alvo bastante difuso e variado, mais interessado em ser fotografado ao lado de alguém trajando uma fantasia de algum personagem de videogame ou desenho animado japonês, o evento foi bem organizado - em um espaço bacana e amplo até demais - e teve sucesso naquilo a que se propôs. Não dedicou maiores atenções aos quadrinistas independentes (os estandes ficavam no cantão do andar térreo, escondidos atrás de estandes maiores de editoras mainstream), somente àqueles alojados nos estandes do "beco dos artistas", que dividiram espaço com artistas consagrados, como Mike Deodato Jr e Luke Ross. Isso acabou por prejudicar a exposição, e consequentemente as vendas, de muitos quadrinistas independentes. Apesar de tudo, o saldo foi positivo para o EL FANZINE, que não se prende a um espaço limitado por três paredes de compensado e parte para o contato direto com o público: segundo dados não oficiais muito provavelmente forjados - o que não significa que não sejam verdadeiros -  nenhum quadrinista independente vendeu mais que os autores do ELF no evento.  
Tito Camello e Abc, com nosso
chegado Luke Ross
Mike Deodato Jr já garantiu seu
exemplar do ELF4.

A fila pra comprar o ELF4 no estande da Korja era grande...
Não podia faltar o espírito transgressor cucaracha do ELF. Olha só o que os autores, juntos com o pessoal da Korja, aprontaram nas costas do estande de uma editora grande que encobria o campo de visão do estande dos independentes:


A todos aqueles que compraram seus exemplares na BCC diretamente com os autores ou no estande da Korja, nosso agradecimento. Por mais clichezenta que a frase possa parecer, a verdade é que você parar dez minutinhos para ler o EL FANZINE é o que motiva os autores a dedicar horas, dias e meses de suas vidas desenhando com suas caras enfiadas na prancheta.  

2 comentários:

Eberton Ferreira disse...

Fico feliz em acompanhar os amigos, por enquanto a distância, e ver o crescimento gradativo da equipe ELF! Parabéns!

Tito Camello disse...

Valeu, meu camarada! Você é nosso chégas!